Evangelização, liturgia e caridade constituem a «base fundamental da vida comunitária», dando início aos preparativos para a festividade de Nossa Senhora do Rosário.

Angra do Heroísmo, Açores, 23 de setembro de 2025 (Ecclesia) – A paróquia de Rabo de Peixe, localizada na ilha de São Miguel e a maior da Diocese de Angra, estabeleceu suas metas para o ano 2025/2026 durante uma reunião do Conselho Pastoral, que inclui a criação de um grupo juvenil e o fortalecimento da formação dos catequistas.

“Os desafios são variados, mas contamos com uma comunidade solidária, capaz de converter adversidades em oportunidades e de ser sempre parte da solução, nunca do problema”, ressaltou o pároco do Bom Jesus de Rabo de Peixe em uma nota publicada pelo portal diocesano ‘Igreja Açores’ nesta terça-feira.

No dia 19 de setembro, o Conselho Pastoral de Rabo de Peixe se reuniu em um encontro marcado pela oração, reflexão e troca de ideias sobre o futuro dessa comunidade, que se considera a “maior paróquia” dos Açores, inspirado pela escuta de Deus, da Igreja e dos irmãos, buscando ser uma “comunidade de comunidades”.

As prioridades pastorais para o ano 2025/2026 na Paróquia do Bom Jesus foram definidas nesta reunião do Conselho Pastoral, destacando-se a formação de um Grupo de Jovens, o estímulo à criação de um Grupo de Acólitos, ambos considerados “espaços de oração, amizade e ação missionária”, além de encontros mensais conjuntos para promover a unidade e o aprofundamento espiritual, além do fortalecimento da formação dos catequistas e maior participação das famílias, que contam com cerca de mil crianças matriculadas na catequese.

“Durante a reunião, enfatizou-se o tripé essencial da vida paroquial – Evangelização, Liturgia e Caridade – como fundamentos para potenciar a fé e a ação. A partir das partilhas feitas pelos diferentes grupos e movimentos, emergiram três prioridades pastorais principais”, detalhou o comunicado do pároco, padre Marco Luciano Carvalho.

O sacerdote, que assumiu a paróquia de Rabo de Peixe no dia 14, comentou que ouviram “as contribuições dos movimentos e grupos da comunidade” e notaram áreas que “necessitam de um maior investimento pastoral”, destacando que a paróquia “não pode ser apenas a soma de pequenos grupos isolados, mas sim uma comunidade de comunidades”.

A igreja paroquial do Senhor Bom Jesus, em Rabo de Peixe, data de 1735, ano em que foi concluída a construção da torre sineira e instalação do sino, uma obra que se estendeu por 150 anos.

CB/OC